Símbolos

Símbolos do município.

Brasão de Jaguaribe

O Brasão de armas é figura simbólica, insignia que representa a identidade do município, sua evolução política, administrativa e econômica, seus costumes, tradição, arte e religião. O Art. 13 § 1º da Constituição Federal indica que são símbolos nacionais da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. E no seu § 2º permite aos Estados, Distrito Federal e Municípios ter símbolos próprios.

Descrição: Propomos para o Município de Jaguaribe um brasão em estilo português (boleado) encimado por cinco torres na cor prata (número de torres e metal utilizadas para identificar cidade). O campo de fundo definido no esmalte azul (blau). No cantão esquerdo do chefe o boi de corcova (silhueta negra (sable) debaixo de uma árvore com a copa verde (sinople). No cantão esquerdo da ponta o queijo de coalho e no cantão direito do chefe a onça em metal ouro. Serpenteando o território em metal prata a figura do rio Jaguaribe passando pelo centro, abismo ou coração repartindo o escudo com uma barra ou contrabanda. No flanco direito a cruz portuguesa. E passando acima da ponta o listel, em verde, o nome Jaguaribe e a data de fundação da cidade.

Figuras e significados
Boi de corcova - Remete ao ciclo do couro, quando os vaqueiros tangiam o gado do litoral ao sertão, seguindo pelas ribeiras do rio Jaguaribe.
Árvore com a copa verde - Lembra a caatinga, bioma único do mundo com suas plantas e animais raros. No início do "inverno", a estação das chuvas no Nordeste do Brasil, os galhos cinzas são recobertos de verde e acendem a esperança nos corações da gente do campo.
Onça - É parcela do nome do curso d'água - jaguar (onça) + ib (água) - Jaguaribe, "rio das onças", em alusão a abundância do felino que buscava suas margens para saciar a sede.
Cruz portuguesa - Alusão à fé e a religiosidade dos colonizadores e dos sacerdotes, primeiros proprietários das terras da sesmaria.
Queijo de coalho ou queijo coalho - Mais lidimo representante da culinária jaguaribana. Parcela significativa da primeira refeição do dia e de um dos pratos mais tradicionais da Regiao: o baião-de-dois.
Rio Jaguaribe - O rio que deu seu nome a Cidade e inspirou poetas como Demócrito Rocha. Berço, fonte de vida e trabalho. Conceito: "Jaguaribe. O Futuro começa agora".
Justificativa: É um desdobramento, uma atualização, do atual conceito - Cidade Futuro - que não possibilita desdobramentos.
Desdobramentos: Educação. O futuro começa agora. Saúde. O Futuro começa agora. Ação Social. O futuro começa agora.

Heráldica

Heráldica, Armaria ou Parassematografia é a ciência e a arte de formar e descrever o brasão de armas, o conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo de um escudo ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, País, Estado, Cidade, de um soberano, de uma família de um indivíduo, de uma corporação ou associação.

Os primeiros registros heráldicos datam do seculo XII, quando foram inseridos dentro dos escudos símbolos pessoais ou familiares. Ao ato de desenhar um brasão dá-se o nome de brasonar. Após a leitura das descrições devem os heraldistas brasonar seguindo regras bem definidas.

No brasão de armas ou cota de armas o elemento central é o escudo, de diferentes formas - hoje os mais utilizados são os modelos francês e português (boleado) - medindo 8x7 centímetros - acompanhado por outros elementos como suportes, coronéis e listeis com motes (ou lemas).

Descrição do Escudo

A primeira coisa a ser descrita num escudo é o esmalte (denominação dada as cores) do campo (fundo); seguem-se a posição e esmaltes de diferentes figuras existentes no escudo. Essas cargas são descritas de cima para baixo, e da direita (dextra) para a esquerda (sinistra). Na verdade, a dextra (do latim dextra - ae, "direita") refere-se ao lado esquerdo do escudo, e a sinistra (do latim sinistra - ae, "esquerda") ao lado direito, tal como ele é visto pelo observador. A razão porque isto sucede prende-se ao fato de que a descrição se referir ao ponto de vista do portador do escudo, e não do seu observador.

Organização ou partes do escudo

As figuras são dispostas em nove zonas no escudo, chamadas de pontos ou partes do escudo. Os pontos são identificados com nomes, que variam segundo o autor, com exceção do ponto central, chamado de coração, abismo ou centro. Dois outros pontos, citados por todos os estudiosos, são o ponto de honra (A) e o umbigo ( ), pontos em sentido geométrico, situados no centro das fronteiras 2-5 e 5-8. Quaisquer que sejam os autores, há simetria de denominações entre 1 e 3, 4 e 6, 7 e 9 nos quais direita para 1, 4 e 7 corresponde a esquerda para 3, 6 e 9. Em heráldica, esquerda e direita são aquelas de quem porta o escudo.

Divisões e Definições

Ponto 1: cantão direito do chefe (Duhoux D'Argicourt o chama "ângulo direito do chefe" que designa segundo outros autores o ângulo material do escudo);
Ponto 2: centro do chefe (numerosos autores o chamam simplesmente "chefe" mas não confirmam tal denominação na sua definição de "chefe");
Ponto 3: cantão esquerdo do chefe;
Ponto 4: flanco direito (mesma observação feita para o chefe);
Ponto 5: centro, abismo ou coração;
Ponto 6: flanco esquerdo (mesma observação feita para o chefe);
Ponto 7: cantão direito da ponta (Duhoux D'Argicourt como em 1, fala em "ângulo");
Ponto 8: centro da ponta. A maior parte dos autores usam só ponta. Às vezes, encontra-se pé;
Ponto 9: cantão esquerdo da ponta.

Escudo

Metais e Esmaltes

As cores utilizadas em armaria são conhecidas genericamente como esmaltes, que se dividem em Metais (ouro e prata, e os Esmaltes propriamente ditos: Vermelho (goles), Azul (blau), Verde (sinople), Púrpura, Preto ou Negro (sagle) e os Forros ou Peles: Arminhos e Veiros. Também são incluídas a carnação e as cores naturais, embora não sejam Esmaltes.

Representação das cores dos esmaltes em imagens P&B

Significado dos Esmaltes
Ouro: nobreza, riqueza e poder.
Prata: pureza, integridade, firmeza e obediência.
Vermelho: vitória, fortaleza e ousadia.
Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, beleza e boa reputação.
Verde: esperança, fé, amizade, bons serviços prestados, amor, juventude e liberdade.
Púrpura: grandeza e sabedoria elevada.
Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade.

Das Leis Heráldicas
Não se coloca metal sobre metal, cor sobre cor, ou forro sobre forro.

Segunda Lei
As peças honrosas devem ser colocadas nos lugares que lhes competem.

Terceira Lei
As figuras naturais ou quiméricas, quando sozinhas, devem ocupar o centro do campo sem tocar em seus bordos.

Quarta Lei
Muitas peças móveis, ou figuras, pousadas sobre o mesmo campo tem sempre o mesmo esmalte, desde que sejam elas repetidas sem alterações.

Quinta Lei
Não há tonalidades diferentes de uma mesma cor.

Sexta Lei
Um brasão deve ser regular, simples e completo.

Bandeira

Seu desenho consiste em um retângulo dividido em oito faixas horizontais com faixas largas e estreitas intercaladas, sendo a superior larga. Todas as faixas estreitas são amarelas, enquanto as largas (em número de quatro) são nas cores azul e verde, também intercaladas, sendo a superior azul. Na parte superior esquerda (lado do mastro) há um cantão na cor amarela com altura equivalente a duas faixas largas e duas escuras, equivalendo á metade da largura altura da bandeira. Esse cantão amarelo está sobreposto por um quadrilátero branco de dimensões levemente menores. Neste quadrado está a representação de um boi cinza de corcova deitado sob uma árvore voltado para o lado esquerdo.

Hino do Município

Letra Hino de Jaguaribe
Jaguaribe eu te amo de verdade
És tão linda minha querida cidade
Ao passar em tuas ruas eu percebo
O sossego a reinar por todo lado
Se por seca estás sempre castigada
Teu sorriso jamais chega a se apagar
Jaguaribe tu serás sempre amada
Somos felizes por viver em teu regaço.

Ó Jaguaribe
Terra amada
És triunfante sempre em tua jornada
Teu seio forte
Nos faz seguros
E confiantes em teu brilhante futuro.

Não esqueço quando estavas começando
Pouca gente em tuas ruas palmilhava
Mas com garra e coragem trabalhando
As primeiras praças nos edificaram
Foram anos de difíceis trajetórias
Mas nada pode deter o avanço teu
E hoje Jaguaribe estás na história
E essa glória você sempre mereceu.

Ó Jaguaribe
Terra amada
És triunfante sempre em tua jornada
Teu seio forte
Nos faz seguros
E confiantes em teu brilhante futuro.

Autora : Aleide Ferreira

Intérprete: Cícero de Lima Pereira

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